Final do Freio de Ouro coroa os grandes campeões e o melhor da genética do cavalo crioulo
47ª Expointer
Um dos momentos mais tradicionais e aguardados da programação da Expointer, a final do Freio de Ouro 2024 ocorreu na noite desse sábado (31), na Arena do Cavalo Crioulo, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. O público lotou o local para conhecer os campeões da competição que avalia habilidades de animais e ginetes e destaca o melhor da genética do cavalo crioulo.
Os primeiros colocados nas categorias macho e fêmea foram o cavalo Jalisco da Gap São Pedro, do Condomínio Jalisco da GAP São Pedro, montado pelo experiente ginete Daniel Teixeira; e a égua Capanegra Doña Guinda-te, da Cabanha Capanegra, de Eduardo Pons, montada pelo ginete Eduardo Quadros.
Pons conta que a égua repete o feito da mãe, Capanegra Oña Guinda, Freio de Ouro em 2015. “Elas não são muito morfológicas, de alta nota de morfologia, mas são muito funcionais. temperamento muito bom, mansas, inteligentes, então eu acho que é tudo aquilo que a gente busca”, disse o criador.
Integrante do condomínio, José Ernesto Ferreira celebrou a conquista, dividida com os demais condôminos e conta que o Jalisco foi um projeto desde um ano de idade. “O meu filho se apaixonou por ele com um ano de idade e queria comprar sozinho. Acabamos não comprando sozinhos e compramos com dois anos de idade com dois amigos, 50%. Hoje nós temos 52 no grupo e o cavalo só deu alegria. E ele não precisava provar nada, porque a primeira geração já está domada e é tudo crack”, Contou.
Na categoria dos machos, o Freio de Prata ficou com o cavalo Campana Echo a Mano. O Freio de Bronze terminou com o cavalo Jacinto Cala Bassa-Te, e o de Alpaca foi para Leopardo da Gap São Pedro-Te. No pódio das fêmeas, o Freio de Prata terminou com a égua Iluminada do Rio Negro. O de bronze foi para Saudades Hija Buena, e o Freio de Alpaca para Oferenda da Tamanca.
O presidente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), César Hax, festejou a superação. “A perfeição é difícil de dizer que ela aconteça, mas eu acho que a gente fez um trabalho de superação muito grande, de uma raça que é enorme, de uma comunidade que merece isso que a gente está vivendo. Um freio lindo, num momento difícil”, avaliou.
A avaliação desta final ficou por conta de Douglas Leite Gonçalves, Luiz Alberto Martins Bastos e Mateus Gularte da Silveira para a categoria fêmeas. Já para a categoria machos foram escolhidos Ciro Manoel Canto de Freitas, José Francisco Pereira de Moura e Rodrigo Albuquerque Py.
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